Adotando medidas de segurança e seguindo orientações do Ministério da Saúde, a Clínica de Saúde Sagrada Família, em Siriri, vem seguindo um protocolo específico para realizar os atendimentos de urgência e emergência e separá-los dos casos de pacientes que chegam à unidade com síndromes gripais, que podem ser indicativos de contaminação pelo coronavírus.
Mesmo sem casos registrados, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), desde o dia 25 de março, realiza ações como essa para evitar que o vírus chegue e se prolifere no município.
Com esse novo modelo de atendimento, quando algum paciente chega à unidade, a primeira coisa a se fazer é conversar com um técnico para que se verifique a presença ou não de sintomas gripais. “Se o paciente apresenta esses sintomas, ele segue pela linha vermelha e vai para o atendimento com o enfermeiro do acolhimento, antes de seguir para uma sala de isolamento, para assim receber atendimento médico”, afirma Roberta Silva, coordenadora de Vigilância em Saúde.
O paciente que não apresentar esses sintomas segue por outro caminho: o de listras amarelas. Fazendo essa separação, os profissionais buscam controlar o contato entre pacientes e o fluxos dos mesmos dentro da unidade. “Mas é importante lembrar que quando o paciente chega até nós, com síndrome gripal ou não, ele faz a lavagem das mãos e passam álcool em gel, porque é um procedimento de segurança recomendado”, diz ainda.
O enfermeiro Jonhnata Almeida, responsável pelo acolhimento dos pacientes, fala sobre a importância de ter na unidade uma sala de isolamento para atender casos suspeitos. “Quando o paciente passa pela triagem e acolhimento e atesto esses sintomas gripais, ele é encaminhado diretamente para essa sala. Lá, ele será atendido por um médico, que estará todo equipado, seguindo as medidas de segurança. Escolhemos fazer essa triagem e esse caminho de dividir os pacientes para que esse mesmo espaço não seja dividido entre pacientes que não têm sintomas gripais com que que apresentam esses sintomas”, conta.
Medidas de segurança
Outra medida de segurança que está sendo adotada na Clínica Sagrada Família é o afastamento das cadeiras, para que o distanciamento social seja mantido. “É importante ressaltar que os pacientes só venham até a unidade se precisarem de atendimento de urgência e emergência, estamos priorizando esse tipo de atendimento”, diz Ivaneide Lima, diretora da unidade.
As gestantes que precisam de atendimento e acompanhamento também estão recebendo tratamento diferenciado. Não mais atendidas na Clínica, agora elas são encaminhadas para a Academia da Saúde, que é um prédio anexo, que fica ao lado da unidade.
Para outros pacientes com enfermidades crônicas e que precisam de solicitação de remédios sob prescrição médica, a recomendação é de que entrem em contato com o agente de saúde da sua área para obter informações sobre como proceder diante da sua necessidade.
Ascom/Siriri